Fui unida
Fui unida pela desunião que sofri
E as conseqüências que eu mal entendi
Pela perseverança
E também por falta dela
Sobre uma futilidade desprezível
Somente observei
E depois...
Depois, eu renasci
Simplismente da vida vivida perante o relevante
Ou talvez palavras fúteis a expliquem-na melhor
E pra não perder a razão
Me mantive inconsciente
Durante todo o caminho percorrido
Melhor! Vivido
Sofri pelo que chorei
E chorei pelo que sofri
Subestimei quem não devia
Quem não merecia
Subestimei a mim mesma
Fui uma perfeita imperfeita no jogo da vida
Onde a única coisa que a mim faltou foi aprender a jogar.
TAINARA!!
Fui
O que eu fui... Descubro a cada dia
O que eu fiz, faz parte do passado
Talvez por isso eu nunca tenha a resposta no presente
Fui mais uma
Mais uma que quis fazer a diferença
Sem pensar nas conseqüências
Contei milhares de histórias
Mas a nenhuma consegui me resumir
Das centenas de facetas
Autora não fui de alguma sequer
Segui o vento
Quando na verdade deveria ter ajustado as velas ao meu favor
Subi alto sem medo de cair,
Quando na realidade deveria ter lembrado que ele faz parte de mim
O que eu fui
Ou simplismente o que fiz
Nem em minhas memórias os encontro mais
Deixaram de ser parte de minha recordações
Busquei a resposta
Mas descobri simplismente que seria uma busca dispensável
Porque...
Talvez eu não saiba a resposta sobre quem fui,
Porque na verdade ainda sou.
TAINARA!!
Vivendo de cacos esperarei o fim
Seu tempo acabou
O fim se aproxima
E eu perdi
O que tive, e o que não tive
Fui pra longe
Estando perto
Mas minha presença não foi notada
Meu ponto de partida já não mais existia
E em mim solidão já não mais cabia
Até o espaço haveria por ter seu fim
E se tudo tiver que acabar assim
Não restará mais nada a ser feito
Viver as dúvidas
Respostas inconseqüentes
E vindas de pessoas sem mente
Esperar a próxima pergunta
E consequentemente saber que não encontrarei a resposta
E de todas as vezes que cai me levantei
Mas de nem todas me recuperei
E já que o fim se aproxima
Esperarei por ele
Vivendo dos cacos
Restos do que sobrou da inconseqüência enquanto vivi
E subitamente do que não vivi.
TAINARA!!
Uma palavra
O que atingiu a mim vieres de você
Acabou assim por dar fim as minhas expectativas
Matando-a
E como agora desvendar tal mistério
O de descobrir qual a arma para que tivesse cometido tão impetuoso crime
Impetuoso sim, covarde
Afirmo e grito com todos os meus argumentos
As mil e uma facetas resumidas por fim em matar as minhas expectativas
E...
Ah sim!
Minha esperança também
Pois não há na face dessa terra coisa mais malditória que destruir a esperança
E você como se não bastasse fez secar a última gota desse bem precioso
Que havia por em mim restar
E eu, depois de árduas noites iludida em pensamentos acabei por descobrir
A tal impetuosa arma era uma simples palavra
Maldita e mau-dita
Que em tempo errado destruiu tudo
E depois disso fiquei aqui
Sem esperança e sem expectativas
Com a ilusão de que o tempo pudesse voltar e deixar tudo como antes
Como nunca deveria ter deixado de ser.
TAINARA!!
Sinto falta...
Acho que te perdi
Não sei como, mas acho que te perdi
Não sei como,
Só sei que você não está mais aqui
Estou a sós em um lugar que era nosso
Não sinto mais seu cheiro
Não sinto mais seu gosto
Não sinto mais seu corpo...
E aqui fiquei
Onde tudo é solidão
E por mais que eu te procure e que,
Corra atrás de você
Já não consigo mais te achar
Mas você sim,
Você sabe como me encontrar
Não me deixe a sós
Posso não suportar
Volte e traga tudo que um dia arrancou de mim
Venha e traga de volta meu ar
Pois sem ele não sou capaz de respirar
Pois estou em suas mãos
E só você tem o controle sobre mim
Corra,
Antes que tudo que sinto tenha fim.
TAINARA!!
Fiz
Fiz parte de nada que existiu
Fiz nada que pudesse ser considerado suficiente
Não sofrimento
O simples aborrecimento
A ele sobrevivi
Comecei do nada
Pra tentar ter tudo
Esqueci de todos
Só pra tentar lembrar de mim mesma
Tomando cuidado pra não ferir cada vez mais as feridas que em mim já existiam
Cuidei demais do que não tive
E tentei me livrar do que a muito tempo foi meu
Perdi tudo
Quando na verdade achava q não tinha nada
Circunstâncias da vida
Com nem todas aprendi
Passei por onde não devia
Só pra ver o que não quis
Aprender o erro
E na insatisfação ignorar o aprendizado
Fiz o que não pude
Pra viver o que achava que queria
TAINARA!!
Fiz parte de nada que existiu
Fiz nada que pudesse ser considerado suficiente
Não sofrimento
O simples aborrecimento
A ele sobrevivi
Comecei do nada
Pra tentar ter tudo
Esqueci de todos
Só pra tentar lembrar de mim mesma
Tomando cuidado pra não ferir cada vez mais as feridas que em mim já existiam
Cuidei demais do que não tive
E tentei me livrar do que a muito tempo foi meu
Perdi tudo
Quando na verdade achava q não tinha nada
Circunstâncias da vida
Com nem todas aprendi
Passei por onde não devia
Só pra ver o que não quis
Aprender o erro
E na insatisfação ignorar o aprendizado
Fiz o que não pude
Pra viver o que achava que queria
TAINARA!!
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