Radio Tokusatsu

Se você é uma dessas pessoas que não tem sorte, quando vir a luz no fim do túnel...corra, pois é um trem.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Teatro

Teatro do grego théatron (θέατρον) é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. Com o auxílio de dramaturgos ou de situações improvisadas, dediretores e técnicos, o espetáculo tem como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.



O termo teatro e seus significados

Segundo a Enciclopédia Britannica, a palavra teatro deriva do grego theaomai[1] (θεάομαι) - olhar com atenção, perceber, contemplar (1990, vol. 28:515). Theaomai não significa ver no sentido comum, mas sim ter uma experiência intensa, envolvente, meditativa, inquiridora, a fim de descobrir o significado mais profundo; uma cuidadosa e deliberada visão que interpreta seu objeto (Theological Dictionary of the New Testament vol.5:pg.315,706)
teatro, mais do que ser um local público onde se vê, é o lugar condensado da vivência das ambiguidades e paradoxos, onde as coisas são tomadas em mais de um sentido. Robson Camargo assim o define (2005:1):
Cquote1.svgO vocábulo grego Théatron (θέατρον) estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai para ver" e onde, simultaneamente, acontece o drama como seu complemento visto, real e imaginário. Assim, o representado no palco é imaginado de outras formas pela plateia. Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade teatral: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço" ("O Espetáculo do Melodrama").Cquote2.svg
Jaco Guinsburg por sua vez, descreve a expressão cênica como formada por uma "tríade básica - atuante, texto e público", sem a qual o teatro não teria existência (1980:5). Atuantes não são apenas os atores, podendo ser objetos (como no teatro de bonecos) ou outras formas ou funções atuantes (animais ou coisas); o texto, por outro lado, não é apenas o texto escrito ou o falado no palco, pois o teatro não é uma arte literária ou, como afirma Marco de Marinis (1982), no teatro há um texto espetacularGreimas em seu estudo da narratologia usa o termo actante em vez de atuante, para definir este primeiro elemento que desenvolve a narração (Greimas, A. J. y Courtes, J., 1990). (Actante em: Semiótica. Diccionario razonado de la teoría del lenguaje. Madrid: Gredos).

Aristóteles e a importância do espetáculo na Tragédia

Cquote1.svgAristóteles, ao final de sua Poética, escrita entre 335 e 323 AC, aponta que a tragédia pode ser lida, e, mesmo assim, sem ter o movimento da cena (gestos, etc), sem ser apresentada ao vivo, terá seu efeito sobre o leitor, igualando-se assim a Epopeia na forma lida. Entretanto, por possuir componentes extras, a música e o espetáculo, aTragédia, segundo Aristóteles, torna-se superior a Epopeia, pois contém "todos os elementos da epopeia" e, além disso, contém o que não é pouco, a melopeia (música) e o espetáculo cênico. Ambos acrescem a intensidade dos prazeres e são próprios da tragédia. (trad. Eudoro de Souza, Os Pensadores, 1462a,p. 268.). O teatro também, ainda segundo Aristóteles, além da vantagem de "ter evidência representativa quer na leitura, quer na cena", possui poder de síntese, pois nele "resulta mais grato o condensado que o difuso por largo tempo" (trad. Eudoro de Souza, Os Pensadores, 1462b,p. 269.)Cquote2.svg
Natya Shastra - (Nātyaśāstra नाट्य शास्त्र), junto com a Poética de Aristóteles, é um dos mais antigos textos sobre o teatro, o trabalho do ator, a produção de espetáculo e a dramaturgia clássica da Índia. Seus escritos descrevem a dança e a música clássica da Índia, que são partes fundantes do teatro nesta cultura. Foi escrito provavelmente entre os séculos 200 antes de Cristo e 200 da era cristã. Bharatamuni seria o autor do tratado, Bharata, significa 'ator', Bharatamuni pode ser traduzido como o sábio Bharata ou o ator sábio (Mota, 2006)

Origens da arte teatral

O antigo teatro de Delfos (Grécia).
Existem várias teorias sobre a origem do teatro. Segundo Oscar G. Brockett, nenhuma delas pode ser comprovada, pois existem poucas evidencias e mais especulações. Antropólogos ao final do século XIX e no início do XX, elaboraram a hipótese de que este teria surgido a partir dos rituais primitivos (History of Theatre. Allyn e Bacon 1995 pg. 1). Outra hipótese seria o surgimento a partir da contação de histórias, ou se desenvolvido a partir de danças, jogos, imitações. Os rituais na história da humanidade começam por volta de 80.000 anos AC.
O primeiro evento com diálogos registrado foi uma apresentação anual de peças sagradas no Antigo Egito do mito de Osíris e Ísis, por volta de 2500 AC (Staton e Banham 1996 pg. 241), que conta a história da morte e ressurreição de Osíris e a coroação de Horus ( Brockett, pg. 9). A palavra 'teatro' e o conceito de teatro, como algo independente da religião, só surgiram na Grécia de Pisístrato (560-510a.C.), tirano ateniense que estabeleceu uma dinâmica de produção para a tragédia e que possibilitou o desenvolvimento das especificidades dessa modalidade. As representações mais conhecidas e a primeira teorização sobre teatro vieram dos antigos gregos, sendo a primeira obra escrita de que se tem notícia, a Poética de Aristóteles.
Aristóteles afirma que a tragédia surgiu de improvisações feitas pelos chefes dos ditirambos, um hino cantado e dançado em honra aDioniso, o deus grego da fertilidade e do vinho. O ditirambo, como descreve Brockett, provavelmente consistia de uma história improvisada cantada pelo líder do coro e um refrão tradicional, cantado pelo coro. Este foi transformado em uma "composição literária" por Arion (625-585AC), o primeiro a registrar por escrito ditirambos e dar a eles títulos.
As formas teatrais orientais foram registradas por volta do ano 1000 AC, com o drama sânscrito do antigo teatro Indu. O que poderíamos considerar como 'teatro chinês' também data da mesma época, enquanto as formas teatrais japonesas Kabuki e Kyogen têm registros apenas no século XVII DC.

Grécia antiga

Gerald Else, importante helenista norte americano (1908-1982), considera que o teatro (drama) foi uma criação deliberada e não resultado de um processo evolutivo. Se os festivais gregos, antes de 534AC eram desempenhados por rapsodos, na forma oral, em 534 AC Téspis junta os elementos orais destas festividades com o coro, para criar uma forma primitiva de drama que seria desenvolvida totalmente somente a partir de Ésquilo, com a adição de um segundo ator (Brockett, p. 16).
O primeiro diretor de coro conhecido foi Tespis, convidado pelo tirano Pisístrato oficialmente para dirigir a procissão de Atenas.[2] Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras. O "coro" era composto pelos narradores da história, rapsodos que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e o espectador, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a plateia. Em uma dessas procissões, Téspis inova ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Surgindo assim os diálogos.

Teatro em Portugal

Frontispício do Auto de Inês Pereira, de Gil Vicente.
Gil Vicente
(1465 – 1536?) É considerado o fundador do teatro português, no século XVI.
António Ferreira
(Lisboa1528 – 1569) Estudou em Coimbra e também foi o discípulo mais famoso de Sá de Miranda, tendo sido um dos impulsionadores da cultura renascentista em Portugal. Escreveu em 1587 a primeira tragédia do classicismo renascentista português, Castro, inspirada nos amores de D. Pedro I e D. Inês de Castro, traduzida para o inglês em 1597, e posteriormente, para o francês e o alemão.
D. José, rei de Portugal
Após a morte de D. João V (em 1750), D. José inicia uma profunda reestruturação da política cultural. Para tal conta com o apoio de Sebastião de Carvalho e Mello entre outros. Os esforços comuns proporcionam a contratação dos melhores castrados, compositores e instrumentistas. Simultaneamente é contratada uma equipa encabeçada pelo arquitecto e cenógrafo bolonhês Giovanni Carlo Sicinio Galli Bibiena, que concebe entre 1752 e 1755 três teatros de corte em Portugal. O Teatro do Forte, igualmente denominado por Teatro da Sala do Embaixadores, e que estava localizado no Torreão erigido por Filippo Terzi no Palacio da Ribeira, tendo sido inaugurado em Setembro de 1752. O segundo dos teatros construídos pelo arquitecto Galli da Bibbiena foi o Teatro Real de Salvaterra de Magos, localizado no palácio real dessa vila ribatejana, tendo sido inaugurado a 21 de janeiro de 1753. Finalmente é inaugurado em Lisboa, a 31 de março de1755, a Casa da Ópera (na continuação do Palácio da Ribeira), mais conhecido por Ópera do Tejo, por se situar junto ao rio do mesmo nome, num espaço entre os actuais Terreiro do Paço (Praça do Comércio) e Cais do Sodré. Seria a estrutura mais luxuosa e inovadora do género na Europa, que cairia totalmente por terra com o terrível Terramoto de 1755 e contando apenas sete meses de vida.
Teatro Nacional D. Maria II
Almeida Garrett
(Porto1799 – Lisboa1854) Foi um proeminente escritor e dramaturgoromântico, que fundou o Conservatório Geral de Arte Dramática, edificou o Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa e organizou a Inspecção-Geral dos Teatros, revolucionando por completo a política cultural portuguesa a partir de 1836, no rescaldo das Guerras LiberaisFrei Luís de Sousa é a sua obra maior.
Outros
Já no século XX encontram-se grandes nomes da literatura portuguesa a escrever para teatro, como é o caso de Júlio DantasRaúl Brandão e José Régio. Às portas da década de 1960, o contexto político fomentou uma nova literatura de intervenção, que se estendeu aos palcos através dos nomes de Bernardo SantarenoLuiz Francisco RebelloJosé Cardoso Pires e Luís de Sttau Monteiro, que produziram grandes e intensas obras.
Neste momento existe em Portugal um teatro que se renova constantemente e que prima pela sua abundante diversidade, apesar do fraco investimento por parte do Ministério da Cultura e das fracas condições com que a maior parte dos artistas ainda trabalha. São vários os grupos que se têm destacado na cena contemporânea portuguesa: Casa ConvenienteTeatro PragaCão Solteiro, As Boas Raparigas,Teatro da Garagem, Teatro Meridional, Sensurround, Assédio e A Escola da Noite). Esses grupos têm renovado um panorama que até a década de 1990 era ainda dominado pelos encenadores carismáticos dos grupos independentes da década de 1970, como Luís Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia), João Mota (Comuna - Teatro de Pesquisa), Jorge Silva Melo (Artistas Unidos) eJoaquim Benite (Companhia de Teatro de Almada), que são ainda detentores da maior parte dos subsídios atribuídos pelo Ministério da Cultura.
Destaca-se ainda as companhias de teatro que desenvolvem um trabalho de itinerância por todo o território do país, como são os casos do Teatro ACERT (Tondela), dos Cães à Solta (Castelo Branco),do Teatro da Serra do Montemuro (Castro Daire), o Grupo Cultural e Recreativo de Rossas (Arouca), Pim teatro (Évora), Urze-Teatro (Vila Real), Teatro das Beiras (Covilhã), Entretanto Teatro (Valongo), Teatro do Mar (Sines) entre outros. Estas companhias que trabalham com inúmeras dificuldades, em particular ao nível das condições técnicas, representam uma parte bastante reduzida do orçamento do Ministério da Cultura.
Com grande divulgação encontra-se o Festival Alkantara, Festival de Almada, FITEI (Porto), Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia Maia e Citemor (Montemor-O-Velho), entre outros, que acolhem o que de melhor se faz em teatro em Portugal e no mundo inteiro.

Teatro no Brasil

José de Anchieta
O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da  religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padreJosé de Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos indígenas, bem como a integração entre portuguesesíndios e espanhóis.[3] Exemplo disso é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guaraniportuguês eespanhol.
Um hiato de dois séculos separa a atividade teatral jesuítica da continuidade e desenvolvimento do teatro no Brasil. Isso porque, durante os séculos XVII e XVIII, o país esteve envolvido com seu processo de colonização (enquanto colónia de Portugal) e em batalhas de defesa do território colonial. Foi a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, que trouxe inegável progresso para o teatro, consolidado pela Independência, em 1822.
O ator João Caetano estimulou a formação dos atores brasileiros e valorizou o seu trabalho[3] e formou, em 1833, uma companhia brasileira. Seu nome está vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a estreia, em 13 de marçode 1838, da peça Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães, a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a única de assunto nacional; e, em 4 de outubro de 1838, a estreia da peça O Juiz de Paz na Roça, de autoria de Martins Pena, chamado na época de o "Molière brasileiro", que abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica brasileira.
Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor de Mendonçateve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas, como Machado de AssisJoaquim Manuel de MacedoJosé de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX.
Oswald de Andrade, nos anos 1920
século XX despontou com um sólido teatro de variedades, mescla do varieté francês e das revistasportuguesas. As companhias estrangeiras continuavam a vir ao Brasil, com suas encenações trágicas e suas óperas bem ao gosto refinado da burguesia. O teatro ainda não recebera as influências dos movimentos modernos que pululavam na Europa desde fins do século anterior.
Os ecos da modernidade chegaram ao teatro brasileiro na obra de Oswald de Andrade, produzida toda na década de 1930, com destaque para O Rei da Vela, só encenada na década de 1960 por José Celso Martinez Corrêa. É a partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nélson Rodrigues, que nasce o moderno teatro brasileiro, não somente do ponto-de-vista da dramaturgia, mas também da encenação, e em pleno Estado Novo.
Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Os mais significativos, a partir da década de 1940, foram: Os Comediantes, o TBC, o Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o Teatro dos Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero, entre outros.
Quando tudo parecia ir bem com o teatro brasileiro, a ditadura militar veio impor a censura prévia a autores e encenadores, levando o teatro a um retrocesso produtivo, mas não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgos atuando simultaneamente.
Com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia.

Notas







María la del Barrio


María la del Barrio (no Brasil e em PortugalMaria do Bairro) é uma telenovela mexicana produzida pela Televisae exibida pelo Canal de las Estrellas (nome comercial do canal XEW-TV) de 14 de agosto de 1995 a 3 de maio de 1996, em 185 capítulos. Baseada em Los ricos también lloran (1979),[3][4] María la del Barrio é a última telenovela da chamada Trilogía de las Marías, da qual também fazem parte María Mercedes (1992) e Marimar (1994).
María la del Barrio foi exibida em mais de 70 países. No mundo lusófono, foi exibida no Brasil pelo SBT em cinco ocasiões (199719982004,2007 e 2012) e, em Portugal, pela RTP1.[7] A trama contou com Thalía no papel-título, Fernando Colunga como o par romântico da protagonista eItatí Cantoral e Ana Patrícia Rojo como antagonistas. Ricardo BlumeIrán EoryCarmen SalinasOsvaldo Benavides e Ludwika Paletainterpretaram os demais papéis principais da história.
Atualmente no México, a trama está sendo reapresentada pelo Canal de las Estrellas desde 11 de junho de 2012.



Primeira fase

Maria Hernández Lorráz é uma jovem humilde, que vive com a madrinha de consideração Cacilda em um bairro muito pobre, e trabalha como catadora de lixo para ajudar com as despesas em casa. No dia em que Maria faz quinze anos, Cacilda, repentinamente, acaba falecendo. À pedido de sua madrinha, o Padre Honório arraja uma moradia para Maria, que é acolhida na mansão do milionário Fernando de la Vega paratrabalhar como empregada doméstica, mas Fernando vê que pode transformá-la numa dama e decide cuidar de sua educação, como uma filha.Uma vez instalada na mansão, Maria é desprezada por Vitória, esposa de Fernando.Luís Fernando, o primeiro filho do casal, foi abandonado por sua noiva Brenda, e jura que nunca mais se envolverá com mulheres.
Soraya Montenegro é sobrinha de Vitória, e quer conquistar o filho da tia, Luís Fernando a qualquer custo. É perversa e muito desumana, que sente inveja e odeia Maria assim que a conhece. A empregada Carlota inferniza Maria e faz intrigas, causando discórdias entre a família. Para conseguir dinheiro, Soraya o leva para cama, finge que engravida e o obriga a se casar com ela. Enquanto isso, Maria recebe aulas de etiqueta e de alfabetização, e consegue se aproximar de Vitória. Em um plano perverso, Soraya e Calixta, envenenam Maria com ervas para matá-la, e por pouco Maria não morre. Entretanto, o amante de Soraya a denuncia. Em uma violenta briga, ela tenta matá-lo e acaba caindo de uma grande altura num prédio. Soraya aparentemente morre, e então Luis Fernando se declara à Maria, que se casam.

Segunda fase

Com o decorrer do casamento, o ciúme e o alcoolismo de Luís se tornam insuportáveis, e ele passa a desconfiar que Maria e seu irmão são amantes, e quando o irmão de Luís Fernando, Vladimir vai à mansão pedir desculpas à Maria por não ter comparecido ao casamento dela, Luís Fernando flagra os dois abraçados. Isso faz com que Luís Fernando e Maria se separem. A família De La Vega muda-se para a Espanha, só ficando Maria e Luís naquela mansão. Maria fica grávida e encontra apoio e amizade em Lupe, a governanta da casa. Ela passa toda a gravidezdepressiva, febril e se sentindo muito mal, e passa a se descuidar nesse período e volta a andar com roupas rasgadas e cabelos avoados. Momentos antes de ter a criança, Luís Fernando pede o divórcio de Maria, que sai de casa desesperada. A jovem dá à luz seu filho chamado Fernando num hospital. Ela recebe alta junto com a criança e sai desesperada pela cidade, vagando pelas ruas com o bebê no colo. Sem querer, ela acaba entregando o recém-nascido a uma mulher que vende doces em uma praça chamada Agripina. Lupe e Luís encontra Maria internada em um hospício, que diz ao seu ex-marido que o filho deles morreu e ele compensa o mal adotando depois de 2 anos, uma recém nascida chamada Tita.
Depois de quinze anos, Fernando, chamado simplesmente de Nando, já tem dezessete anos e trabalha como vendedor de loteria. Numa noite, Agripina sofre um acidente e passa muito mal, e é internada em um hospital, e Nando precisa de dinheiro para comprar os rémedios de sua mãe, e acaba sendo influenciado por um amigo a roubar uma casa de ricos. Ele rouba a casa de Maria sem saber, e ela o flagra roubando sua casa, ela grita e Luís Fernando chega com uma arma e aponta para Nando. Ele tenta explicar que foi roubar pois precisava do dinheiro para comprar os rémedios de sua mãe que está internada num hospital. Luís Fernando leva o garoto à delegacia e Nando é preso. No dia seguinte, Maria volta ao hospital e reconhece Agripina, porém Agripina não a reconhece. Ela diz que está muito preocupada com Nando, então Maria conta que ela o contratou para trabalhar em sua casa. Assim, Maria começa a sustentá-lo, sem ele saber que é sua mãe.[8] Tita, agora com quinze anos, acha que Nando é amante da mãe, por vê-la sempre feliz ao lado dele. Numa conversa de Maria com Tita, ela deixa escapar que Nando é seu filho.
Após Maria contar a Nando que ele é seu filho ele vai morar com os De La Vega, e Luís Fernando sem saber que ele é seu filho, acredita que Maria levou seu amante para dentro de sua própria casa, e pega sua arma e vai obstinado a matar o amante de sua esposa. Depois de tentar atirar em Nando, Maria grita que ele é seu filho, e Luís Fernando começa a chorar. Maria o abraça e o leva para o quarto e ela lhe explica tudo o que escondeu por longos anos. Soraya está completamente recuperada de seu acidente há dez anos, e vive nos Estados Unidos aplicando muitos golpes, e se casa com o viúvo Oscar, pai de Alicia, uma menina de dezessete anos que vive em uma cadeira de rodas. Ela assassina o marido, e herda toda a fortuna, porém pelo testamento é obrigada a trazer Alicia consigo. Soraya volta disposta a se vingar de Maria e dos De La Vega. A princípio, ela se mostra arrependida por tudo que fez, tentando convencer a família.
Algum tempo depois ela reencontra Calixta que a ajudava a infernizar Maria. Calixta, muito pobre e doente, revela ser sua mãe. Ela fica com ódio e a expulsa de sua casa, e planeja matá-la e incriminar Maria. Calixta entra na casa de Soraya para roubar e sofre um acidente, quando Soraya a empurra de propósito, e ela bate a cabeça e morre. Inicialmente Nandinho é acusado pelocrime, mas para salvar o filho da prisão, Maria assume ter matado Calixta para se vingar e culpar Soraya, sendo condenada e presa em uma penitenciária feminina, onde reencontra sua ex-empregada Penélope, que teve uma relação com Luís Fernando, e arma vários conflitos para se vingar de Maria, que passa a ser humilhada e agredida pelas presas. Então, acontece um grande incêndio, e Maria salva Penélope do incêndio e consequentemente desaparece nas chamas. Com isso, todos são informados de que sua morte foi inevitável. A família reencontra Maria vagando nas ruas e a internam num hospital. Porém, Soraya se desfarça de enfermeira para matá-la, desligando seus aparelhos de respiração.

Final da trama

Após uma discussão com Luís, Maria acorda de repente e Soraya a arranca os aparelhos de respiração e sequestra Maria a empurrando. Maria bate a cabeça e desmaia. Ao acordar, ela se lembra de tudo e Soraya confessa seus crimes chorando, completamente enlouquecida, no hospital. Ela coloca Maria num carro e loucamente dirige muito furiosamente e a leva para uma casa de campo abandonada e joga álcool ao redor dessa casa. A empregada de Soraya revela onde a patroa está, e Luís Fernando invade a casa no meio da mata fechada. Soraya entra na casa com Maria e joga um palito de fósforo no chão e propaga o fogo.
Luís Fernando salva Maria, que tenta salvar Soraya, que fica presa entre as chamas e morre carbonizada. Meses depois, após melhorar o impacto de todos os acontecimentos em suas vidas, Luís Fernando e Maria comemoram felizes a vida nova com seus filhos. Maria revela estar novamente grávida. Nandinho se casa com Alícia, que faz uma cirurgia e volta a andar. Penélope é condenada a mais de 30 anos de cadeia. Tita namora um rapaz e passa a conviver mais com Verônica e seu pai biológicos. Maria tem uma menina e junto com Luís, Tita e Nando formam uma família feliz.

Elenco da primeira fase

Além do papel-título, a atriz e cantora mexicanaThalía também interpreta o tema musical de María la del Barrio.

AtorPersonagem
Thalía[11][12][13]Maria Hernández Lorráz de la Vega (María la del Barrio)
Fernando Colunga[14]Luis Fernando de la Vega
Itatí Cantoral[15]Soraya Montenegro Montalbán
Ricardo Blume[16]Don Fernando de la Vega
Irán Eory[17][18]Victoria Montenegro de la Vega
Héctor Soberón[19][20]Vladimir de la Vega
Montserrat Gallosa[21]Vanessa de la Vega
Ana Patrícia Rojo[22]Penélope Linhares
(Penelope Linares)[23]
Aurora Molina[24][25][26]Casilda Lorráz
Meche Barba[27][28]Lupe
Tito Guízar[29]Padre Honório (Padre Honorio)
Alejandra Procuna[30]Brenda Ramos del Real
Sílvia Caos[31]Calixta Popoca
Roberto Blandón[32]José María "Papacito" Cano
Beatriz Moreno[33]Filipa
Rebeca Manríquez[34]Carlota
Gloria Izaguirre[35]Marsela
Raúl "Chóforo" Padilla[36]Urbano Gonçales




Elenco da segunda fase

  • Nota: todos os personargens da primeira fase, salvo Brenda Ramos del Real e Casilda Lorráz, também fazem parte da segunda fase da telenovela.
Fernando Colungainterpreta o personargem Luis Fernando de la Vega nas duas fases da telenovela.[14]

AtorPersonagem
Ariadna Welter[37]Esperança Calderón(Esperanza)
René Muñoz[38][39]"El" Veracruz
Manuel Saval[40]Oscar Montalbán
Ludwika Paleta[41]Maria dos Anjos "Tita" de la Vega Hernández
(María de los Ángeles "Tita" de la Vega Hernández)[42]
Osvaldo Benavides[43]Fernando "Nandinho" de la Vega Hernández
(Fernando "Nandito" de la Vega Hernández)[44]
Yuliana Peniche[45]Alicia Montalbán Smith
Carmen Salinas[46]Agripina Pérez
Pituka de Foronda[47]Dona Carol (Seño Caro)
Emilia Carranza[48]Raymunda Robles del Castillo
Roberto Ballesteros[49]Fantasma
Natasha Dupeyrón[50][51]Perla Ordóñez (Perlita)
António Medellín[52]Dr. Carreras
Lilia Michel[53]Sor Matilde
Juan António Edwards[54]Dr. Rodrigo Suárez
Jéssica Jurado[55]Verónica Barena Robles de Castillo
Ninón Sevilla[56]Caridad
Ariel López Padilla[57]Dr. Daniel Ordóñez
Frances Ondiviela[58]Cecilia
Sebastián Ligarde[59][60]Lic. Gonzalo Dorantes
Eduardo Arroyuelo[61]El Manotas
Maurício Aspe[62]Aldo Armenteros



nossa casa seráh um hospício pois somos lokos um pelo outro!!!